sábado, 3 de dezembro de 2011

O dilema da virgindade

Enfim, Marly perdeu a virgindade. Eu vivia dizendo para ela que tinha que ser especial, com alguém que realmente valesse a pena e que ela devia pensar bastante no que iria fazer. Disse que tinha que estar preparada e saber assumir as responsabilidade e as consequências a partir daquele momento. Nem sei se ela ouviu. Nem sei se foi com uma pessoa especial. Só sei que um dia ela veio me contar a novidade. Fiquei feliz por ela, porque ela estava feliz e porque não estava arrependida.
Na verdade, não sei porque as pessoas fazem tanto dilema quando o assunto é virgindade. Uma coisa tão simples! Todo mundo perde, um dia. Fato! Claro, que é diferente no caso de uma criança de 12 anos de idade que para mim ainda tem que brincar de boneca. Mas, no caso da Marly com 18 anos e no meu caso que perdi com 17 é um ato da vida que cedo ou mais tarde vai acontecer. Sendo com seu eterno marido ou com o carinho gostoso da balada, vai acontecer de qualquer jeito. Se você estiver se amando, estiver se protegendo e curtindo muito o momento não tem o porque fazer tanto drama quanto a isso!
Ah, e cheega dessa história que a mulher tem que parar no número 1! Quem foi que disse isso?
Porque os homens podem ter várias experiências e as mulheres não?
Gente, Alôôô!!! Enquanto você espera pelo principe eterno da sua vida ele transa com outras princesinhas por aí! Respeito, quem pensa assim. Mas, acho perda de tempo se guardar para alguém. Quem te garante que a pessoa se guardou para vc? Vem cá e para que se guardar para alguém?
Tem um monte de gente especial por aí. Igual a você que quer só um carinho ou só uma diversão. Quer só se amar, só se apaixonar, só sentir.
Amo esse jeito de amar as pessoas sentindo-as dentro de mim. Cada uma com suas podres carências banais, cada uma com seus egos, pecados e segredos se tornando uma só!

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Turbilhão de Sensações

Era véspera de feriado. Um feriado bem chuvoso, quando alguém ligou para o celular da Marly, dizendo que ia ter uma festinha particular no Lago Sul. Marly veio correndo me contar a novidade, disse que o tio de um amigo de um amigo nosso tinha viajado e ele estava com a chave da casa, ou seja a mansão estava liberada. Não deu outra. Abastecemos o carro e caímos para o Lago.
Não era bem uma festinha. Tinha apenas uns amigos nossos e uns amigos desses amigos, no máximo umas quinze pessoas. Quando chegamos não estava animado. A galera estava sentada no sofá, quase dormindo.
- Gente, cadê o som? Cadê a música? - Logo dei a ídeia.
Não demorou. Ligamos o som. Os meninos atacaram o bar e vieram com uma garrafa de tequila, sal e um copo de dose.
- o que é isso? - perguntei.
- Tequila. Você nunca bebeu Tequila? - um garoto alto, magro, banquinho, cabelos pretos perguntou.
- Não! - respondi
- Então é hoje que você vai experimentar. A primeira dose é sua - disse sorrindo.
Sorri para ele. Ele era bonitinho. Mas, era bem novo, devia ter no máximo 19 anos. Me deu a primeira dose. Marly saiu com um pessoal. Não demorou muito e Felipe (descobri o nome dele mais tarde) trouxe a segunda dose. Comecei a dançar ao som da música que tocava. Lá vinha o Felipe de novo com a terceira dose. Nem percebi que estava ficando bebada e muito menos percebi que ele estava me embebedando.
Quando Marly chegou eu estava literalmente bebada. Dançava, descia e subia as escadas, as palavras saiam altas da minha boca. Mas, naquela altura todo mundo também estava bebado caindo pelos cantos da sala do segundo andar.
Minha primeira sensação foi querer beijar alguém. Fui atrás do Felipe. .Ele também já estava tonto. Então agarrei ele e ele, claro correspondeu ao beijo. (Nessas horas é impressionante como temos coragem e iniciativa para fazer as coisas).
Ficamos a noite toda se curtindo. Beijando na boca. Felipe me contou que tinha namorada e que realmente tinha 19 anos (a idade do meu irmão!). Quando olhei no relogio já eram 4h da madrugada não tinha como ir mais para casa, ainda mais dirigir bebada, o jeito era dormir lá.
Larguei o Felipe por um momento. Fui atrás de Marly, disse para ela para gente encontrar um quarto para dormir. Fomos para o quarto com essa intensão. Mas, não aguentei fui atrás do Felipe. Aquela noite queria dormir do lado dele, ouvindo ele respirar...
Quando vi ele já tinha trancado a porta do quarto. Deitou do meu lado e começou a me beijar devagar. O hálito de tequila misturou nas nossas bocas. Agora eu estava fora de mim. O efeito do alcool nos deixa mais lentos para pensar e reagir nessas horas. Felipe tirou a blusa.
- Posso colocar a camisinha? - perguntou.
Na hora, sei lá, acho que não ouvi direito a pergunta ou respondi sem saber o que aquilo significava.
- Sim - eu disse. Aquele sim era mais que uma permissão. Era uma permissão para acontecer algo mais que não estava nos meus planos naquela noite. E realmente não estava nos meus planos tranzar com um desconhecido, na verdade nunca havia pensado ou imaginado isso e nunca pensei que isso fosse acontecer.
Felipe falava palavras suaves. O som da chuva misturava com um turbilhão de sensações desconhecidas que eu sentia naquele momento. E eu só pensava: um desconhecido dentro de mim.
Depois que esse ato inesperado aconteceu. Felipe saiu por um momento. Voltou. Deitou do meu lado. Eu já tinha dormido de bebada, com uma sensação estranha de ser outra pessoa. Ele me abraçou. No meio da madrugada acordei e abracei ele mais forte. Não sei explicar, mas, naquele momento ele era especial para mim.
Felipe me contou que foi a primeira vez que isso aconteceu com ele também, não sei se é verdade. Só sei que dormi umas 4 horas pela primeira vez que dormi abraçada com um desconhecido, que eu nem sabia se ia ver de novo.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

O sacrificio

Decidi esquecer o Leonardo. Fiz uma promessa em não conversar mais com o ele, nem pelo telefone, nem pela internet. Por que na verdade sabia que não valia a pena se aventurar em uma história que eu não sabia se ia ter um bom resultado.
Escuto frases por aí dizendo que o "pior é nunca ter tentado porque você sempre vai ter dúvidas se ia dar certo ou não", mas, eu penso "estou velha demais para ficar me atirando em caminhos desconhecidos, em passagens incertas", então decidi que seria assim.
Marquei um encontro com Leo. O poupei de falar a verdade. De dizer que seria nosso último encontro porque iria voltar para o meu antigo namorado. Ficamos até umas 4h da manhã juntos, se curtindo. Ele parece que estava sentindo que tudo não se tratava de uma despedida. Quando desceu do carro me deu um beijo e disse: Não some!
***
Mas, eu sumi por uma semana. Theo me perdoou e estava feliz comigo ao seu lado, confesso que também me sintia feliz com ele. Fiquei lutando com meus pensamentos em uma longa semana para não pensar no Leo, para não ligar para ele. Apaguei o telefone dele do meu celular. Ele já não estava mais nas minhas redes sociais. Foi um esforço de uma semana que parecia mais décadas. Ele não me procurou pensei que nossa história tinha acabado, que ele estava bem com a namorada, que não precisava mais de mim por perto.
Até que por acaso, depois de uma semana, (quebrei a promessa) entrei no menssager/MSN e ele estava lá online. Já veio me dando bronca, dizendo que tinha algo para me contar.
O que Leo me disse vai ficar para sempre atravessado no meu coração. Como espinhos que sempre estão ali incomodando. Contou passo a passo do que ele tinha feito nas últimas horas da vespera daquele feriado que tinhamos se visto...Disse que contou tudo para namorada dele. Que terminou com ela. Que estava disposto a ficar comigo. Mas, nos dias seguintes alguém disse para ele que eu estava bem com o Theo, que tinhamos voltado. Aí ele decidiu voltar o namoro com a namorada, já que ela estava sofrendo muito.
***
Eu achei melhor assim. Cada um pro seu lado. Por mais que o sofrimento de uma paixão pareça que não vai passar, uma hora, passa. Foi um sacrificio que a gente fez. Se renegar. Renegar o que estavamos sentindo só para não machucar as pessoas ao nosso redor. Um sacrificio doloroso e amargo.
Ainda tento tirar ele da minha cabeça, sei lá é estranho saber que alguém está tão perto e ao mesmo tempo tão longe...
Durmo e acordo pensando no sorriso dele. E nos poucos momentos que tivemos juntos. 
Mas, nosso amor não foi maior que o sacrificio que estamos fazendo.
Lutamos dia á dia para não se encontrar porque sabemos que isso piora as coisas

sábado, 12 de novembro de 2011

Insensante

Eu: E aé garoto sumido
Leo diz:  OOOIE!!!
 nusss como vc ta?
Eu: to bem
 
 e vc
Leo diz: bem"zãooo rsrrs
 vc ta onde amor?
Eu: em kasa
 e vc
Leo diz:
 em ksa tbm...
 rsrs?
Eu: anda fazendo o q da vida?
Leo diz:  só ralando....e malhando e vx amor?
Leo envia:


    Cancelar(Alt+Q)
Leo diz:
 esculta essa musica,  fiz pra vx
Eu: 
 kk
 fez para mim?
Leo diz: rsrsrss
Sula diz: ahh tah bom seiiii
Leo diz: sim,sim ouve
 uai
 act ae amor
Eu: aceitei, vou ouvir
Leo diz:
 rsrs ta bom amor!
Eu: nossa
 é uma música ou um clipe?
 ta demorando para passar
 Leo diz:
 kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
 é uma musica
 rsrsr
 vai demorar um pouco msm
 tem lguma outra maneira de te passar mais rapido
 ?
Eu: achu q naum
 de qualquer jeito vai demorar....
Leo diz: uhum...
 e como esta o namoro?
Eu: aff
 naum tem uima pergunta melhor para fazer naum
 Leo diz:
 kkkkkkkkkk
 uai...sim,essa ae...
 aa...só to perguntando de curioso
Eu:
 como vai o seu namoro?
 pelo jeito ta ótimo néh
 pelas suas mensagens no facebook...
Leo diz:  nussss
 vc perguntou e respondeu tbm é?
 uai!
 mais na real,eu num vou te faar que ta indo ruim...prq num esta msm
 num tem motivo pra eu falar que esta ruim
Eu: sei
Leo diz: claro tirando um que se chama S...
 msm q num acredite
 O.O
Eu: Esse motivo ai eu naum conheço!
 
Leo diz: ok... esse motivo me deixou com gostiho de quero mais e foi embora,me deixando só com a sauded.
 saudade
Eu: sei
 mas, a culpa naum é minha
Leo diz: ...to sabendo
Eu: mas, é sério
Leo diz: rsrsrs
Eu: Eu to me conformando com isso
Leo diz:  rsrrsrs...percebi
 ta certa
Eu: percebeu pq?
Leo diz: vc esta mais...fria,
Eu: Vc já leu um livro que só tinha só as primeiras páginas escritas e o restante em branco
 Entaum nossa história; Sem meio, sem fim. O autor escreveu as primeiras páginas....mas, não teve como escrever o resto,
Leo diz: ...acho q eu andei lendo sim,fui comprar achando que éra uma historia foda!...me custou ..."caro" pra um livro sem...nada sem meio sem fim só com um começo +ou - rsrsr
Eu: me custou caro tbm mas, valeu a pena
 Quem sabe um dia essa história não termine....
Leo diz: rsrsrsr é...
 tauvez eu poça escrever o resto!
 eu e ..uma certa garota inesquecivel,da boca mais gostosa,
 do beijo mais exitante...
 é...tauvez eu e ela ...termine
Eu: meu sonho terminar essa história
 RSRSR esperar para ve o q acontece....
 acho q é nosso destino. Mas, nunca vou esquecer do garoto mais legal...e mais lindo e mais gostoso..
Leo diz: nussss!!1 olha,olha em! esse garoto pode aparecer pra vc...
Eu: quando. vou sempre esperar por ele
Leo diz: ...tauvez no dia em que vc chamar por ele,no dia em que vc quizer...
 tenho certeza que ele quer tbm!
Eu: promessa é divida viu!

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

O amante que vira amor

- Amor...tbm naum paro de pensar em vc...Ás vezes fico pensando será que a nossa história ainda vai ter um final feliz? - escrevi para o Leo no MSN.
Era domingo. Domingo de chuva. Fazia uma semana que eu não o via. Ficava horas entrando na internet esperando ele ficar online no bate-papo.
Tentei esquecer ele.
Mentira! tentei nada. Passei o dia pensando nele. A cada dia nossa história ficando mais e mais complicada.
Eu aqui desse lado, com saudades, me matando por dentro.
Ele lá do outro lado, dizia que também tinha saudades e pensava em mim.
Eu nos meus 23 anos, não sei se tudo o que ele diz é verdade. Mas, não importa sou como uma garota de 18 anos apaixonada.
Nós dois separados. Parece mais estória de novela. Mas, é real. Ele tentando driblar a namorada dele. Eu tentando pensar menos nele.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

O amante

E quem nunca teve um amante? Se você não teve um dia ainda terá. Leo se tornou o meu amante. Porque nossos encontros se tornam cada vez mais frequentes.  E eu estava cada vez mais envolvida com ele. Tinha medo do sentimento que estava sentindo....Mas, era algo muito mais forte do que eu.
- Estou com medo - disse um dia.
- Está com medo do que gata? - ele perguntou.
- Estou com medo de me apaixonar por você.
- Você não vai se apaixonar por mim - ele respondeu.
- Acho que isso já aconteceu.
- humm....Mas, se isso já aconteeu não precisa ter medo. Deixa acontecer.
- Mas, eu estou com medo disso tudo.
- Não precisa ter medo. Se a gente se apaixonar de verdade um pelo outro. Eu termino com a minha namorada e fico com você. A gente fica junto. Também estou gostando de você. Eu sempre vou cuidar de você, nunca vou te deixaar.
- Não estou com medo de você me deixar  - respondi.
- ??
- Tenho medo de ficar louca. Ficar louca por você.
Ele riu de mim e não disse nada. Leo me dizia coisas bonitas. Mas, eu fazia um esforço imenso para acreditar. Ele tinha apenas 19 anos. Eu 23. Ele ainda era muito imatuiro, eu achava. Eu nem o conhecia direito. Só sabia que ele já tinha pousado para uma agência de modelo, que passava o dia todo na academia. que tinha uma namorada não muito bonita, que tinha dois irmãoes e morava com a mãe. Ele trabalhava também. Mas, eu nem sabia se quer onde....nem o que ele fazia....nem se ainda tirava fotos.
Para mim ele era bonito demais e isso atrapalha muito. E ele me seduzia com seus encantos suas palavras bonitas.
- Tem muita gente envolvida nessa história. Assumir o relacionamento significa fazer muita gente sofrer - eu dizia pensando na namorada dele.
- Mas, se eu amar você, largo tudo - ele respondia.
Acreditar? Não, não sei se eu acreditava. Eu tinha 23 anos e não 12. Se tivesse 12 acreditaria com certeza e me afundaria de cabeça naquele sentimento sem medo do futuro. Mas, aos 23 você já tem uma carga de eperiências que trouxeram incertezas e frustações.
Não sei se armar esquemas para encontrar com o Leo e o medo de ser descoberta, influênciava no que eu estava sentindo no momento por ele. Mas, eu passava o dia inteiro pensando no Leo....

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

[A parte q explico porque sou vadia]

Sou uma vadia. Pois não ligo mais pelo que pensam de mim. Pois faço as coisas que me dá na teia. Também acho que me tornei uma vadia porque não amo mais. As vadias não amam. Elas querem ser amadas por todos, mas, preferem não amar ninguém. Foi nisso que me tornei. Uma especie de pessoa que não se importa muito com o sentimento dos outros. Eu não minto sobre as coisas que faço. Mas, omito. Dou sempre um jeito de sair de fininho, inventar uma desculpa para se encontrar com alguém, para aprontar alguma coisa.
Não sei porque me tornei isso que sou hoje. Antigamente, eu conseguia amar. Conseguia ser fiel. Hoje não. O sonho da minha mãe é me ver casar. Mas, não quero trazer tanto sofrimento para a pessoa que estiver disposta a casar comigo. Também tenho medo de casamento. De ter o compromisso de ter que ser fiel. Eu sempre sonhei com o meu casamento, mas, não é pelo que vem depois. É só pela festa. Só pela diversão de ser protagonista, de ter todos os holofostes virados para mim.
Eles pensam que sou santa. Que sou uma ótima pessoa. Só porque tenho 23 anos e sou bem resolvida. Porque tenho carro, porque me formei. Mas, todos estão enganados. Porque ás vezes penso em ser prostituta, ganhar dinheiro rápido, só pelo gesto patetico de dar prazer a homens carentes.
Sou tão diferente da minha mãe. Tadinha, ela é sim uma santa! Só vai de casa para o trabalho, do trabalho para a igreja. Aos seus 46 anos nunca se quer conheceu um motel. Eu queria ser assim, mas, acho que é tarde para isso.
Ás vezes acho que sou feminista, mas, vadia é a melhor definição pelo que me tornei. Uma pessoa que ama companhia, que ama sentir prazer em todas as coisas, mas, que ao mesmo tempo odeia as atitudes das pessoas (principalmente dos homens).
Será que isso tudo é complexo de inferioridade?
Pensando bem, não sou uma vadia. Existem piores. Eu só não consigo amar ninguém.

Paixões, namoros e rolos - Parte III

Meu namoro com o Valdir terminou, porque....terminou, porque simplesmente terminou. Sabe quando não há mais química? Então. Pois é. Outro ponto de partida foi o ciúmes do Valdir, ele era super, mega, extramamtente ciumento. E eu não gostava disso, eu mal podia conversar com outros garotos. O termino aconteceu na epóca em que mudei de escola...Há, lembrei eu estava paquerando um garoto da minha sala, aí tive que terminar mesmo com o Valdir, ou seja, motivos não faltaram. Foi um termino saudável, terminamos numa boa, sem dramas, e continuamos cultivando a nossa amizade. De vez ou outra, ele me ligava, pedia um filme emprestado....Nos encontravamos para conversar durante a noite passavamos horas horas conversando...Era muito bom e saudavel. Foi ao lado do Valdir que conheci uma pessoa que fez grande diferença na minha vida, uma pessoa que me levou ao céu e depois me levou ao inferno, uma pessoa que me ensinou a ser o que sou hoje....
O nome dele é Alex. O Alex era o sonho de todas as garotas daquela épóca, não muito alto, cabelos lisos na altura da orelha, estilo skatista. Estava conversando na esquina de casa com o Valdir, quando o Alex passou e parou para conversar com ele. Quando vi Alex, pensei q ele fosse um anjo. Porque ele era bonito demais e transmitia paz e tranquilidade (como estava enganada) quando ele saiu, perguntei para o Valdir o nome dele. Depois desse dia torcia para encontrar o Alex nas ruas. Minhas amigas já até sabiam quem ele era de tanto eu falar dele. Com o Alex, foi sim amor a primeira vista...Fiquei dias e dias espiando a rua para pelo menos esperar ele passar. Descobri que ele estudava no colégio na rua de casa, ficava no portão como quem não quer nada todos os dias esperando ele passar. Mais tarde descobri que um amigo meu, também meu vizinho conhecia ele. Lembro que implorei dias e dias para o Alberto apresentar a gente, mas, por algum motivo ele sempre adiava. Não aguentando mais tanta encheção de saco Alberto nos apresentou. Não demorou muito para gente ficar. E quando vi já estavamos namorando.
Quando falo que Alex me levou no céu e no inferno falo a verdade. Com o Alex que aprendi a não confiar nos homens, com ele que aprendi também que traição ás vezes não é nada.
Alex me ensinou a ser mulher. Perdi minha virgindade aos 17 anos.
Alex me apresentou o primeiro cigarro, o primeiro copo de bebida, me apresentou as drogas.
Ele não me levou ao inferno por esses aspectos...Afinal, cada um é dono de si e sabe o que está fazendo... Ele me levou ao inferno quando ele se tornou um viciado, quando começou a desaparecer, quando começou a roubar dentro de casa....quando começou a roubar até de mim....Me levou ao inferno quando eu percebi que meu amor por ele, por maior que fosse não iria jamais tira-ló do buraco....Quando percebi que era como se eu estivesse presa apenas vendo o sofrimento dele e não podia fazer nada.
Alex também me levou ao inferno porque ele tirou tudo o que eu tinha de fé. Fé no amor, fé em esperança, fé nas pequenas coisas que existem...Fé nos homens.
Não sei se eu culpo as drogas que entraram na vida dele, não sei se eu culpo a mim, não sei se culpo nosso relacionamento comturbado, não sei se culpo o amor que sentia por ele.
Ele foi meu maior amor. Porque eu olhava para ele e amava ele o tempo todo não importava o que ele fazia. Era um amor cego. Não era um amor saudavel, porque eu deixava de amar a mim de tanto que amava ele. Com ele nunca senti enjoo, queria ficar o tempo todo, tudo que ele fazia eu perdoava, porque tinha medo de perder ele.
Sim, ele foi meu maior amor. Mas, a magoa ás vezes é maior que o amor. E foi ela que fez, assim, de repente eu ter coragem e tirar o Alex da minha vida.
Foram muitos detalhes, muitas experiências. Mas, essa parte deixa que eu conto depois.
Só quero dizer que o Alex foi o cara que me fez transformar nessa vadia que sou hoje.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Paixões, Namoros e rolos - Parte II

Decidi que devo contar para vocês as paixões, os namoros e os rolos mais intensos que já vivi dos treze  para os vinte e três anos. Então, meu primeiro namorado não pode ficar fora da história, não que eu tenha sido loucamente apaixonada por ele, ou porque ele fez grande diferença na minha vida, simplesmente porque foi um momento meio surreal, quando a gente está saindo da pré-adolescencia para entrar na adolescencia.
Eu tinha treze anos quando tive meu primeiro namorado. Na verdade, o Valdir não foi só o primeiro namorado, ele também foi responsavel pelo meu primeiro beijo. Valdir não era bonito. Na verdade nunca foi. Era horrivel, para ser franca. O tipo feio mesmo. Mas, ele ganhava em simpatia e em ser legal com as pessoas. Ele tinha 16, eu beirava os 13, 14 anos. Ele morava uma rua acima da minha casa. Um dia me viu indo para escola. Eu bancava a estranha nessa epóca, cabelo sempre amarrado, cabisbaixa, ainda tentando me enturmar na turma da 8° série, tinha menos de um ano em Brasíia, ainda me sentia um pouco perdida.
Um dia, me surpreendi com um garoto do meu lado conversando.
- Oi, ele disse.
- Oi, respondi.
- Tem um amigo meu que quer conhecer você.
- Mas, eu não quero conhecer ele, respondi secamente.
Eu tinha medo de garotos nessa epóca. Queria que eles ficassem longe de mim. Foi uns três dias seguidos esse garoto desconhecido no meu pé até que apareceu uma menina, falando a mesma história. Fiquei mais a vontade com ela.
- E quem é esse tal de Valdir que quer me conhecer?, perguntei.
Ela apontou para ele de longe.
- Não, não quero, ele é feio.
- Só conhece ele, ele é amigo meu e é muito legal.
Ela insistiu mais umas três vezes. Então decidi conhecer o Valdir com o tradicional três beijinhos no rosto.
Logo, logo ficamos amigos. Ele aparecia na minha casa a tardizinha e ficavamos horas e horas conversando, falando de filmes, de jogos, de histórias de infância. Começamos até a ir para escola juntos. Valdir era muito legal, tinha a voz doce e se banhava de perfume para vim me ver. Conversavamos tanto que nem viamos as horas passar. Já tinhamos até nossos lugares favoritos. Quando não sentavamos na area de uma casa abandonada na minha rua, ficavamos andando pelas ruas do condominio. Depois de umas quatro semanas, Valdir tomou coragem e pediu para namorar comigo, disse que gostava de mim. Eu confessei para mim mesma que também gostava dele. Ele era meu único amigo e eu gostava de sua companhia. Porém, fiquei assustada com a ideia de namoro. Eu não tinha a menor ideia de como uma namorada tinha que ser! "E eu ia ter que beija-ló, não ia?", pensava na minha cabeça. Morria de medo do momento. O que eu ia fazer com meus lábios quando tocasse os deles? Então, uma noite, Valdir tomou coragem (ele era tímido também) veio de leve e tocou minhas mãos, depois meus braços e por último chegou nos meus lábios. O beijo foi rápido. Eu estava nervosa e ele também.
E foi assim que começamos a namorar e descobrimos muitas coisas. E esse namoro durou pelo menos uns dois anos.
Minhas amigas chegavam em mim e diziam: Você namora o Valdir? Ele é muito feio.
Eu não ligava. Gostava do Valdir, a gente curtia as mesmas coisas e conversavamos mais que namorava. Valdir merece ser lembrado. Valdir me ensinou a beijar. Me ensinou a namorar. E foi o único namorado até hoje que teve coragem de pedir para o meu pai para namorar comigo! Por isso, ele merece um capitulo, sim.

Paixões, namoros e rolos - Parte I

Minha primeira paixão foi um cara de 30 anos. Eu tinha uns onze, eu acho. Ele era amigo do meu pai. Não era bonito, mas, eu achava ele lindo. Gostava do jeito que ele contava histórias, sempre sorrindo. E também da voz dele carivante. Nessa epóca eu morava em São Paulo. Quando ele vinha, de longe eu já sabia que era ele. Sempre com seu cigarro e sua voz reconhecivel. Sentava na sala, pedia café e ficava horas e horas contando histórias para meu pai e para minha mãe. Eu atenta prestava atenção em cada detalhe. Deixava as bonecas de lado (brinquei de boneca até uns 13 anos) e corria para ouvir o Lauro. Ele claro, me via como criança, dizia que eu estava cada dia maior, cada dia mais bonitinha. E eu sonhava todas as noites com meu casamento com ele (imagine só quando eu fizesse 18 ele teria 37!).
Uma vez minha mãe começou a perceber que eu estava muito interessada no Lauro. Ficava perguntando dele, falando o nome dele o tempo todo. "Ah, foi o Lauro que disse" e isso e aquilo. Então minha mãe começou a dizer que ele era velho, para mim tomar cuidado e etc...coisas de mãe! Mas, eu nem dava ouvidos. Estava decidida: eu amava o Lauro. Quando sabia que ele ia aparecer me arrumava, passava batom rosa nos lábios. Nisso, ele com certeza tinha umas cinco mulheres por aí, por que fazia o estilo peão mulherengo. E jamais me veria como mulher, para ele eu era só mais uma criança!
Mas, eu não queria saber, queria ver o Lauro lá em casa, pedindo café, contando histórias e acedendo seu cigarro. Ás vezes eu ficava triste porque ele não ia lá em casa. Ou ás vezes passava por ele sem falar um "Oi", ficava com raiva porque ele não me via como mulher!
Agora, eu entendo. O que eu sentia pelo Lauro, não era paixão e estava longe de ser amor. Era só admiração mesmo. Porque na verdade eu nunca tinha conhecido um homem sem ser o meu pai. E meu pai para mim não era um homem, era meu pai. O pai que contava historias para mim dormir e me dava beijos na testa todas as noites. E como meus tios e todos os homens da minha família moravam em Brasília, eu não tinha contato com nenhum homem de verdade. Lauro foi o primeiro homem que conheci de verdade, o primeiro que tive contato. Os outros eu só via de longe na rua. O Lauro foi chegando, indo na minha casa e aí vi como um homem falava, como fumava um cigarro, como se sentava e me apaixonei pela figura de homem que ele representava.
Mas, para esquecer o Lauro foi um custo só! Acho que só esqueci ele quando vim definitivamente para Brasília. Aí a figura do Lauro foi ficando lá para trás...para bandas de São Paulo. E eu fui conhecendo outros homens na minha vida.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Os breguetes

Sábado fiz uma média para minha mãe e não sai de casa. Mas, domingo era outro dia.Marcamos presença em uma social.  Churrasco, misturado com bebida, misturado com muita música e altos breguetes. Marly inventou essa palavra como referencia para rolos, fofocas, novidades, festas e etc, aí pegou mesmo. A Jeh e o Marcos terminaram o namoro no sábado. Quando a gente chegou na festa lá estava ele com outra garota. Esse foi o primeiro breguete que rolou.
Jeh – Eu sou mais bonita que ela não sou amiga?
Marly – Claro que é. Você não é linda, mas, é bonita sim.
Jeh – O que?
Eu – Relaxa amiga, você é muito mais bonita que ela. Não liga para ele, finge que você não conhece ele.
Resultado: Jeh ficou com uns três garotos na festa., inclusive o Adrian (Ela ainda pediu permissão para mim, imagina só!)
O Marcos ficou muito bravo e morrendo de ciúmes e ainda pagou king Kong chorando para os amigos.
Segundo breguete. Marly ficou finalmente com um garoto que ela queria ficar desde o sábado passado na festa do Clube. Segunda ela estava feliz da vida por isso.
No outro dia foram só os comentários no Facebook. Todo mundo falando dos breguetes que rolou no domingo.
Conclusão: A turminha dos breguete se diverte para caramba.
P.S: Por isso que é bom ser jovem.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Sincera!

Ele: - Quer terminar?
Eu: - Não sei se quero. Gosto de você.
Ele:- Qual o problema então?
Eu: - Quero poder sair com as minhas amigas, ficar com alguns garotos bonitos que a gente encontra nas baladas.
Ele: - Então você quer terminar comigo para ficar com outros garotos?
Eu: - Não. Quer dizer, talvez seje isso.
Ele: - Então você não gosta de mim.
Eu: - Gosto, claro que gosto. Gosto de ficar com você, sair com você, tranzar, assistir filme. Você é bonito. A gente nunca briga, você me faz bem.
Ele: - Não, estou entendo você. Fala que gosta de mim e quer ficar com outros garotos?
Eu: - Quero ser um pouco mais livre, me divertir mais. Beijar outras bocas.
Ele: -Você não quer nada sério é isso.
Eu: - Sei que já estou velha, afinal, tenho 23 anos...Mas, ainda não tenho cabeça para relacionamento sério, para pensar em casamento, para ficar só com você.
Ele: - Você tem saudades de ser solteira é isso?
Eu: É...Quer dizer, talvez. Ah...Já não sei mais.
Silêncio.
Ele: - Então é melhor a gente terminar logo o namoro.
Eu: - E se eu me arrepender e se não conseguir ficar sem você. Afinal, você é o homem que devo me casar, eu sinto isso. E se eu cometer um erro.
Ele: - Eu te amo e tenho certeza disso.
Eu: - Desculpa, o problema não é você. É minha cabeça, eu sou indesisa. Sou confussa. Imatura.
P.S: Imagine se eu pudesse dizer isso para ele! Acho que nem sempre a gente deve ser sincera.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Odeio MENTIRAS, mas, faz parte do PROCESSO

Fomos para a festa do Willian sábado. Foi em um clube. 
Inventamos o maior plano três dias antes para ir nessa festa. Eu e Marly ficamos bolando o que iamos dizer para minha mãe para ela não desconfiar de nada. A mãe da Marly tava viajando, então, com ela não teriamos problemas. Então, disse para minha mãe que eu ia dormir na casa dela. Eu não gosto de mentir pra minha mãe, na verdade eu nunca minto para minha mãe, prefiro dizer a verdade para não ter problemas, mas, dessa vez preferi emitir a verdade, porque se não ela iria implicar, tudo porque tem três finais de semana seguidos que chego de madrugada. Ela acreditando que eu iria estar na casa de Marly, não iria se preocupar por eu estar na rua e não iria encher o saco no dia seguinte. "É até engraçado uma garota de 23 anos ter que mentir para a mãe para poder sair", Marly, me dizia o tempo todo. E o pior é que ela tem razão, mas, mãe é mãe, não importa a idade do filho.
Dessa vez eu tive sorte e o plano deu certo. Fui para a festa, que inclusive, devo ressaltar foi MARA! Voltei ás 4h00 e dormimimos em um hotel . De manhã, Marly foi para a casa dela e minha mãe nem sequer desconfiou de alguma coisa.
Mas, de verdade, essa foi a´última vez que menti para minha mãe. Imagine se alguma coisa tivesse acontecido? Ia ser super ruim e extressante. Mas, graças a Deus tudo deu certo.

PS: Até agora não acredito que tudo deu certo. Mentiras nunca dão certo, acho q essa foi premiada!

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Vômito e amizade

Marly fica muito louca quando bebe, falando muito e alto, contando segredo das amigas. A gente estava no aniversário do Richard sábado quando ela começou a virar copos de Ypioca de Guaraná. Eu e a Jeh, também estavamos bebendo, mas, não com tanta rapidez como ela. Quando chegamos na festa nossos cabelos ainda estavam arrumados, a roupa ainda no lugar e tinhamos maquiagem. Mas, aí alguém trouxe a maldita bebida...Um copo, dois copos, três copos. Enquanto eu e Jeh ainda estavamos no terceiro copo, Marly já virava o quinto ou o sexto. Em um momento ela disse no meu ouvido:
- Já estou tonta, faz um tempo que não bebo.
- Então vai com calma, para de ficar virando. - dei a dica.
Mas, não adiantou, ela só parou de beber quando secamos a garrafa. Depois, alguém veio com cerveja. A gente não toma cerveja, mas, nessas horas não reparei se Marly dava gole na cerveja também. Dançamos muito. Eu mal consguia ver as pessoas ao redor. Aí Any, a prima de Marly chegou com uma galera. Eles trouxeram Narguilé e as meninas engataram a fumar. Tinha um sofá na sala. Em um certo momento sentamos. Depois não sei como fomos parar em um quarto. Jeh e Marly foi e uns garotos entraram atrás delas. Fui atrás para ver o que eles iam aprontar.
- Ei, posso saber o que está rolando aqui? Minha amiga está bebada não aproveitem dela! - disse brincando, como todo mundo se conhecia nem que fosse de vista sabia que nada de grave poderia ocorrer com Marly.
Aí, Marly disparou a contar um monte de coisas para a galera. Super sem noção. Soltou que Jeh tinha traído o namorado com alguém...E que eu tinha chamado o Agenor de gostoso. E ele estava lá e olhou para minha cara...Fala sério!
- Não liga, para ela, ela está bebada! - tentei concertar.
- Cala a boca garota! - exclamou Jeh tapando a boca de Marly.
Ela dizia sem parar é verdade, é verdade.
Saí do querto morrendo de vergonha. Então descobri que a Marly quando está bebada  acaba soltando coisas que não deve....
Depois da casa do Richard decidimos ir para a casa do Antônio Luiz. Tinha uma socialzinha lá. Mas, no caminho Marly vomitou no carro. Fomos a casa do Antônio Luiz limpar a sujeira. Depois ela disparou pela a rua dizendo que ia embora até ser abordada por policiais. Rimos muito da cara dela. Também encontramos o namorado da Jeh e eles começaram a discutir como sempre.
Consequencia: Passei o domingo de ressaca limpando o carro.
A Marly me ligou de manhã avisando que estava viva e perguntando o que tinha acontecido.
Só ela mesmo para me fazer limpar vomito e dar boas risadas!
Mas, prometemos que vamos aprontar menos a partir de agora. Vamos ver até quanto tempo essa promessa vai durar.

sábado, 3 de setembro de 2011

Baladas, baladas e baladas

Quem é q liga para a música alta q está tocando? Que música é essa mesmo? - pensei, depois de dar mais um gole no copo de vodka.
Luzes coloridas, fumaça. A única coisa que eu estava enchergando era o movimento das pessoas ao redor. Mexiam soltas no ar. Uma dança boa, mas, sem ritmo qualquer.
Marly trouxe outro copo de bebida. Dessa vez vodka com limão.
Nem perguntei o que, que era tomei o copo da mão dela e dei o primeiro gole.
- É caipirinha! - Ela disse sorrindo.
Hummm....q bebida boa essa. Agora só vou tomar caipirinha - pensei.
Um funk alto começou a tocar. Algumas garotas foram dançar apoiadas no carro de som, que estrondava uma música alta. Entre, elas, a louca da Deby, a mais inconsequente da roda de amigos.
- Vamos dançar - Marly me chamou me puxando para a pista.
Meus pés estavam em carne viva uma hora dessas, mas, fui pq precisava dançar aquela música. Já era quase duas da manhã. E eu já fazia um tempinho q estava tonta. Era o efeito louco do alcóll.
Dancei, dancei. Então desci parar um pouco.
Fazia um tempo que reparei q um garoto estava me olhando. Não sabia o nome dele, mas, sabia que ele morava lá para as bandas do meu condominio.
Fui até o corredor, onde tinha um espelho para olhar para minha cara de bebada.
Então, Cristian (descobri seu nome mais tarde) me surpreendeu atrás de mim, bem pertinho, quase me beijando.
- Você sabe que faz horas que estou te observando, não sabe?
- Sério? Não, não vi não. - Claro, nessas horas a gente tem que menti.
Cristiano não era bonito, mas, era charmoso. E aquele negocio dele falar assim quase sussurando no meu ouvido foi se misturando com o efeito doce do alcool.
- Eu quero ficar com você essa noite.
- Mas, não posso. Tenho namorado - menti para me livrar dele.
Mas, eu tentava resistir ao seu perfume, sua boca já colada na minha. Mas, as sensações que o alcool causa no organismo são incontrolaveis! Quando vi já estava nos braços dele. Sentindo suas mãos, seu perfume em mim. Nossos lábios e o gosto de alcool. Lá longe, bem longe, escutava uma música quase que impercepitivel... Mas, no momento queria só sentir aquele beijo.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Meu amor maior

Agora ficou só as lembranças...
As lembranças de um amor quase possivel
Doce e amargo

Agora estou aqui
Sem você em uma imensidão de silêncio
Que invade a minha alma

Tento te esquecer, mas, meu coração está partido
Eu só queria ter você aqui
Ver seu sorrisso novamente
Eu faria qualquer coisa por você
Para ter apenas alguns minutos ao seu lado

Quando é que essa dor vai passar?
Uma dor que afoga meu peito e sufoca minha alma
Porque quando penso em você, você está longe.
Então fecho os olhos...
Ah, se eu pudesse arrancar você do meu coração...
Mas, você sempre será meu amor maior.



Foi assim...

PRIMEIRO ATO - O começo
Quinta-feira, 14 de julho.
Depois de algumas conversas no MSN, nos encontramos na esquina do condominio da casa dele. Ele entrou no carro. Percebi q queria me dar um beijo, mas, dei uma de desintendida.
Perguntei - Para onde vamos?
Ele: - Tem um lugar ali do lado da minha casa.
Pensei: "Mas, q safado ele quer me levar para o escuro". Mas, não disse nada, simplesmente apaguei as luzes do farol e fui. Minhas pernas tremiam. Desde quando saí de casa., meu coração não parava de bater acelerrado. Afinal, sempre fui apaixonada por ele de certa forma.
Ele passou para o banco de trás. Eu também fui. Então ele me beijou. E tudo parecia um sonho. O mundo a nossa volta não parecia existir e tudo girava.
Ele: - Vamos combinar uma coisa?
Eu - Diga.
Ele: Não é para ninguém se apaixonar por ninguém. Para ninguém sair machucado nessa história.
Eu - Pode ficar tranquilo não vou me apaixonar por você, repondi. Mal sabia ele q ele era uma paixão antiga. Um sonho q agora se realizava.
O mundo poderia acabar ali, que eu não me importava. Ficar ao lado dele era a única coisa que eu queria. Ouvir a voz dele, ter a atenção dele por alguns minutos era a coisa mais valiosa naquele momento. Fazer ele sorrir com minhas palavras bobas, meu ar de superioridade e as palavras frias q saia dos meus lábios. Pra que dizer para ele q sempre fui apaixonada? Para ele fugir? Garotos só querem curtir. E eu precisava fingir que também só queria curtir. Precisava ser fria até o momento e fingir que não me importava com ele.

SEGUNDO ATO - Doce entrega
Sábado, 16 de julho.
Sabia que o veria, pois eramos amigos e tinhamos amigos em comum. Meu coração esperava impacientemente. Queria ver ele, nem que fosse de longe. Não aconteceu nada mais que beijos na quinta-feira, mas, eu estava disposta a fazer tudo por ele. Mandei fotos minhas para o celular dele, para saber sua reação. Funcionou. Ele me mandou uma mensagem marcando encontro a noite.
Ficamos de novo. Mal conversavamos, tinhamos pouco tempo para ficar juntos. Ele estava certo. Eu já estava apaixonada. Ele não era bonito, mas, eu ficava feliz só de ver ele, só de ouvir a voz dele e aqueles minutos eram preciosos, eram tudo. Então, em silêncio entreguei a ele meu coração e minha alma como um ato de paixão extrema.

TERCEIRO ATO - Doce e amargo
Quarta-feira, 20 de julho.

O amor é isso, doce e amargo. Os momentos são doces, mas, o sentimento é amargo como o fel. E foi assim que mergulhei nesse ato de amor intenso de paixão extrema. Primeiro comecei a achar que ele estava gostando de mim, por que ele me ligou na segunda-feira e fiquei surpresa com essa atitude. Ele queria se encontrar comigo, para se aproveitar de mim, só para curtir ou simplesmente para ter companhia, não importva o porque eu só queria estar do lado dele,  ter a presença dele. Depois disso nos vemos duas vezes na casa dele. Estava passando jogo na TV. O tempo parecia ter congelado. Eu estava ali com seu sorrisso, com sua voz, em seus braços.
Eu estava decidida que iria lutar por ele, fazer ele se apaixonar por mim, gostar de mim de verdade.
Mas, o amor é doce e amargo. Não, na verdade o destino é amargo, por que o destino o tirou de mim mais uma vez. Me pregou uma peça. Tem mais de um mês que eu não o vejo. A gente conversa, mas, ele não sabe até hoje que ele para mim é mais que um amigo. Talvez o meu maior amor por toda vida.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Amor forever

Estou martelando com meus botões. Será que já amei? E o que é amar?
Não falo do amor que sinto pela minha família e alguns amigos. Digo amor de homem e mulher esse amor que dizem por aí.
Na verdade, acho que não existe uma definição para o amor de uma mulher para um homem ou vice versa. Como já dizia Paulo Coelho, tem vários tipos de amor e o amor passa na nossa vida diversas vezes, ás vezes de formas simples que nem percebemos. "Talvez o amor nos faça envelhecer antes da hora, e nos torna jovens quando a juventude passa", - ele diz no livro Na margem do rio Piedra eu sentei e chorei. E talvez seje isso mesmo, não importa a idade, o amor sempre chega, sempre fica e nos leva a ser como crianças novamente. Afinal, velhos ou novos, todas as histórias de amor são iguais. Primeiro acontece com as borboletas no estômago, as pernas tremem quando você vê "aquela pessoa", as mãos ficam geladas o coração dispara. Tudo começa com a paixão e ela fica mais forte até chegar no apice do amor. E a gente pensa que esse amor acaba, mas, não acaba ele só adormece, mas, permanece inesquecivel em nossos corações.
Ah, Paulo, é verdade. Para que tentar classificar o amor se podemos amar quantas vezes for possível? Deixar o amor acontecer faz bem. Amar é se sentir jovem, é sonhar, é viver. Não sei se já amei, nem vou tentar descobrir. Mas, para mim o amor é isso, é viver, é descobrir novas possibilidades, é não ter medo de sofrer é deixar ser amada. Então, decidi: já amei muitas e muitas vezes e ainda insisto nessa história de amor.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Amor Platônico

Alguém aí sabe o que é amor platônico? Andei procurando algumas definições na internet. Então, descubri que o amor platônico pode ser um monte de sentimentos misturados, na verdade, depende de o que você considera amor platônico.
Acho que já vivi um amor platônico. Aquele que você considera perfeito, tão perfeito que você acredita que nunca vai acontecer. Meninas nascem sonahando com principes encantados, não é mesmo? Não só as meninas, até as mulheres mais maduras vivem sonhando em encontrar o homem ideal para viver um amor mais que perfeito. Acho que isso que é amor platônico, um amor perfeito, além do amor que conhecemos. E é por isso que ele não acontece nunca. É por isso que ele só fica em nossos sonhos, no imaginário e nunca são revelados.
Tenho um amigo de infância que é o meu amor platônico. Eu conheci ele há dez anos atrás, na epóca tinha uns treze anos. Esbarrei com ele quando estava subindo as escadas da igreja. Lembro como hoje. Eu descendo camalmente as escadas, ele subindo veloz, então nos trombamos na parede onde morria a escada. Foi rápido, nem tive tempo de me desculpar ou mencionar qualquer palavra. Mas, então a partir daquele momento comecei a notar a presença dele. Sempre ali, com seus cabelos castanhos bacunçados. Ele não é bonito, na verdade, nunca foi, mas, meu coração acelerava mais depressa quando eu o via. Com o tempo pensei que era tudo momentaneo amor de criança, afinal eu tinha 13 anos, nunca sequer tinha beijdo na boca. Mas, não foi passageiro. Hoje se passaram dez anos (tenho 23 anos) e ele ainda está aqui no meu coração. E está lá sempre nos meus sonhos. Muita coisa mudou nas nossas vidas, ele amadureceu, eu também. Hoje ele tem 24 anos. Ele namorou umas garotas. Eu também (garotos!). Teve um tempo que ele até se casou (juntou as trouxas como dizem por aí), nessa época eu até desisti. Eu sempre tentei afogar ele dentro do meu coração, esquecer. Mas, o amor ficou ali dentro resistindo. Então, mês passado, exatamente no dia 13 de julho, algo aconteceu. Estavamos conversando no MSN (tinha q ser!) e então ele me pediu que fosse até a casa dele, então peguei o carro e fui. A gente ficou. E eu mal imaginava que isso poderia acontecer um dia. No dia seguinte aconteceu novamente, e no outro e no outro, só que dessa vez muito mais profundo. No entanto, desde o começo ele disse que não queria nada sério. Eu não liguei, eu só queria matar a vontade de ficar perto dele, ouvir a voz doce, sentir seus braços, sem que fosse por apenas alguns minutos. Mas, até hoje ele está aqui. Aqui dentro no meu coração. Alegria para mim é só trocar algumas palavras com ele, ouvir a voz dele, estar perto dele, ver ele sorrir. Mas, agora ele foi embora, para uma cidade longe de onde eu moro e nem sei quando vou vê-lo novamente. Mas, ele sempre estará aqui no meu coração. E acho que vai permanecer para sempre. Ele nunca vai saber disso tudo que sempre senti por ele. Mas, ele sempre será meu amor platônico.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Romantismo em excesso cansa

É a quarta mensagem que recebo hoje do Rodrigo (um cara que conheci no fim de semana e caí na besteira de dar o telefone). Todo minuto ele manda mensagens para o meu celular, chega uma hora que nem respondo por não ter mais o que dizer....Aff!
Chega a ficar monotomo. Quando eu acordo. Na hora do almoço. No final da tarde. Na hora de dormir. Nem tenho mais vontade de ler...Não, que eu não goste dele, claro que gosto. Mas, romantismo em excesso cansa (bom, tem mulheres q gostam)! Na verdade, não pense, que ele sempre foi assim, antes ele era menos romantico, aí a gente quase terminou e ele decidiu mudar e estar tentando fazer de tudo para não me perder (é o que ele fala), só quero ver por quanto tempo vai durar esse episódio romantico!!! "Quer isso, quer aquilo"...Até caixa de bombom eu ganhei semana passada, e olha, que homem para dar presente para namorada só em datas comemorativas ou em casos muito graves...que é o caso em que se encontra o meu relacionamento. Depois de um ano de namoro, depois que a paixão esfria a gente fica refletindo se a relação é para valer mesmo, acontece que já quebrei tanto a cara que meu coração se transformou em pedra! (Mas, esse é um capitulo da minha vida que depois conto)...
Então, fica a dica para os garotos-solteiros-de-plantão-em-busca-de-namorada: Tudo em EXCESSO cansa. ( E como cansa!) mensagens, presentes, carinho de mais, ciúmes demais, ligação de mais. A não ser que exista algumas garotas que gostam do namorado ligando toda hora e enchendo o saco toda hora! No meu caso, gosto de poder respirar! E a maioria das meninas também pensam assim. Já ouvi várias amigas minhas reclamando da situação e até terminando relacionamentos. Na verdade, tudo em excesso não é bom. Amor é muito bom. Mas, em excesso pode virar trauma. Ninguém gosta de ser sufocado. Vou dar um fora no Rodrigo.

Ñ quero ser só mais uma garota

Hoje eu decidi. Não quero ser apenas mais uma garota. Quero fazer diferença. Quero que as pessoas lembrem de mim, pode até ser para falar mal ou bem, não importa, mas, desde que lembrem. Acho que todas as garotas tem histórias para contar, traumas, emoções, dúvidas, felicidades. Mas, o que a dianta ter histórias se essas histórias não forem contadas. Então, hoje 25 de agosto de 2011, eu acordei e decidir contar minhas histórias. Todas elas (pelo menos as que eu lembrar). Nada melhor do que relatar essas histórias em um divã, ou melhor, eum um blog. Muitas pessoas procuram um divã, e muita gente pensa que só as senhoras, mulheres divorciadas, com filhos e cheias de problemas que precisam de um divã, nada disso! As garotas também precisam de um divã. Na verdade, nós garotas precisamos o tempo todo de um divã, não adianta conversar com uma amiga e ouvir aqueles conselhos idiotas que a gente não quer seguir e nem ouvir (kkkkkk) é preciso ter um divã para desabafar e não ter que ouvir conselhos das pessoas que te conhecem. Então, esse blog será a partir de hoje o meu divã, onde vou me desabafar.

PS: E depois quem sabe mais tarde essa aventura não se torna um livro? #vouapostarpraver