sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Foi assim...

PRIMEIRO ATO - O começo
Quinta-feira, 14 de julho.
Depois de algumas conversas no MSN, nos encontramos na esquina do condominio da casa dele. Ele entrou no carro. Percebi q queria me dar um beijo, mas, dei uma de desintendida.
Perguntei - Para onde vamos?
Ele: - Tem um lugar ali do lado da minha casa.
Pensei: "Mas, q safado ele quer me levar para o escuro". Mas, não disse nada, simplesmente apaguei as luzes do farol e fui. Minhas pernas tremiam. Desde quando saí de casa., meu coração não parava de bater acelerrado. Afinal, sempre fui apaixonada por ele de certa forma.
Ele passou para o banco de trás. Eu também fui. Então ele me beijou. E tudo parecia um sonho. O mundo a nossa volta não parecia existir e tudo girava.
Ele: - Vamos combinar uma coisa?
Eu - Diga.
Ele: Não é para ninguém se apaixonar por ninguém. Para ninguém sair machucado nessa história.
Eu - Pode ficar tranquilo não vou me apaixonar por você, repondi. Mal sabia ele q ele era uma paixão antiga. Um sonho q agora se realizava.
O mundo poderia acabar ali, que eu não me importava. Ficar ao lado dele era a única coisa que eu queria. Ouvir a voz dele, ter a atenção dele por alguns minutos era a coisa mais valiosa naquele momento. Fazer ele sorrir com minhas palavras bobas, meu ar de superioridade e as palavras frias q saia dos meus lábios. Pra que dizer para ele q sempre fui apaixonada? Para ele fugir? Garotos só querem curtir. E eu precisava fingir que também só queria curtir. Precisava ser fria até o momento e fingir que não me importava com ele.

SEGUNDO ATO - Doce entrega
Sábado, 16 de julho.
Sabia que o veria, pois eramos amigos e tinhamos amigos em comum. Meu coração esperava impacientemente. Queria ver ele, nem que fosse de longe. Não aconteceu nada mais que beijos na quinta-feira, mas, eu estava disposta a fazer tudo por ele. Mandei fotos minhas para o celular dele, para saber sua reação. Funcionou. Ele me mandou uma mensagem marcando encontro a noite.
Ficamos de novo. Mal conversavamos, tinhamos pouco tempo para ficar juntos. Ele estava certo. Eu já estava apaixonada. Ele não era bonito, mas, eu ficava feliz só de ver ele, só de ouvir a voz dele e aqueles minutos eram preciosos, eram tudo. Então, em silêncio entreguei a ele meu coração e minha alma como um ato de paixão extrema.

TERCEIRO ATO - Doce e amargo
Quarta-feira, 20 de julho.

O amor é isso, doce e amargo. Os momentos são doces, mas, o sentimento é amargo como o fel. E foi assim que mergulhei nesse ato de amor intenso de paixão extrema. Primeiro comecei a achar que ele estava gostando de mim, por que ele me ligou na segunda-feira e fiquei surpresa com essa atitude. Ele queria se encontrar comigo, para se aproveitar de mim, só para curtir ou simplesmente para ter companhia, não importva o porque eu só queria estar do lado dele,  ter a presença dele. Depois disso nos vemos duas vezes na casa dele. Estava passando jogo na TV. O tempo parecia ter congelado. Eu estava ali com seu sorrisso, com sua voz, em seus braços.
Eu estava decidida que iria lutar por ele, fazer ele se apaixonar por mim, gostar de mim de verdade.
Mas, o amor é doce e amargo. Não, na verdade o destino é amargo, por que o destino o tirou de mim mais uma vez. Me pregou uma peça. Tem mais de um mês que eu não o vejo. A gente conversa, mas, ele não sabe até hoje que ele para mim é mais que um amigo. Talvez o meu maior amor por toda vida.

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