sábado, 3 de setembro de 2011

Baladas, baladas e baladas

Quem é q liga para a música alta q está tocando? Que música é essa mesmo? - pensei, depois de dar mais um gole no copo de vodka.
Luzes coloridas, fumaça. A única coisa que eu estava enchergando era o movimento das pessoas ao redor. Mexiam soltas no ar. Uma dança boa, mas, sem ritmo qualquer.
Marly trouxe outro copo de bebida. Dessa vez vodka com limão.
Nem perguntei o que, que era tomei o copo da mão dela e dei o primeiro gole.
- É caipirinha! - Ela disse sorrindo.
Hummm....q bebida boa essa. Agora só vou tomar caipirinha - pensei.
Um funk alto começou a tocar. Algumas garotas foram dançar apoiadas no carro de som, que estrondava uma música alta. Entre, elas, a louca da Deby, a mais inconsequente da roda de amigos.
- Vamos dançar - Marly me chamou me puxando para a pista.
Meus pés estavam em carne viva uma hora dessas, mas, fui pq precisava dançar aquela música. Já era quase duas da manhã. E eu já fazia um tempinho q estava tonta. Era o efeito louco do alcóll.
Dancei, dancei. Então desci parar um pouco.
Fazia um tempo que reparei q um garoto estava me olhando. Não sabia o nome dele, mas, sabia que ele morava lá para as bandas do meu condominio.
Fui até o corredor, onde tinha um espelho para olhar para minha cara de bebada.
Então, Cristian (descobri seu nome mais tarde) me surpreendeu atrás de mim, bem pertinho, quase me beijando.
- Você sabe que faz horas que estou te observando, não sabe?
- Sério? Não, não vi não. - Claro, nessas horas a gente tem que menti.
Cristiano não era bonito, mas, era charmoso. E aquele negocio dele falar assim quase sussurando no meu ouvido foi se misturando com o efeito doce do alcool.
- Eu quero ficar com você essa noite.
- Mas, não posso. Tenho namorado - menti para me livrar dele.
Mas, eu tentava resistir ao seu perfume, sua boca já colada na minha. Mas, as sensações que o alcool causa no organismo são incontrolaveis! Quando vi já estava nos braços dele. Sentindo suas mãos, seu perfume em mim. Nossos lábios e o gosto de alcool. Lá longe, bem longe, escutava uma música quase que impercepitivel... Mas, no momento queria só sentir aquele beijo.

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