quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Paixões, Namoros e rolos - Parte II

Decidi que devo contar para vocês as paixões, os namoros e os rolos mais intensos que já vivi dos treze  para os vinte e três anos. Então, meu primeiro namorado não pode ficar fora da história, não que eu tenha sido loucamente apaixonada por ele, ou porque ele fez grande diferença na minha vida, simplesmente porque foi um momento meio surreal, quando a gente está saindo da pré-adolescencia para entrar na adolescencia.
Eu tinha treze anos quando tive meu primeiro namorado. Na verdade, o Valdir não foi só o primeiro namorado, ele também foi responsavel pelo meu primeiro beijo. Valdir não era bonito. Na verdade nunca foi. Era horrivel, para ser franca. O tipo feio mesmo. Mas, ele ganhava em simpatia e em ser legal com as pessoas. Ele tinha 16, eu beirava os 13, 14 anos. Ele morava uma rua acima da minha casa. Um dia me viu indo para escola. Eu bancava a estranha nessa epóca, cabelo sempre amarrado, cabisbaixa, ainda tentando me enturmar na turma da 8° série, tinha menos de um ano em Brasíia, ainda me sentia um pouco perdida.
Um dia, me surpreendi com um garoto do meu lado conversando.
- Oi, ele disse.
- Oi, respondi.
- Tem um amigo meu que quer conhecer você.
- Mas, eu não quero conhecer ele, respondi secamente.
Eu tinha medo de garotos nessa epóca. Queria que eles ficassem longe de mim. Foi uns três dias seguidos esse garoto desconhecido no meu pé até que apareceu uma menina, falando a mesma história. Fiquei mais a vontade com ela.
- E quem é esse tal de Valdir que quer me conhecer?, perguntei.
Ela apontou para ele de longe.
- Não, não quero, ele é feio.
- Só conhece ele, ele é amigo meu e é muito legal.
Ela insistiu mais umas três vezes. Então decidi conhecer o Valdir com o tradicional três beijinhos no rosto.
Logo, logo ficamos amigos. Ele aparecia na minha casa a tardizinha e ficavamos horas e horas conversando, falando de filmes, de jogos, de histórias de infância. Começamos até a ir para escola juntos. Valdir era muito legal, tinha a voz doce e se banhava de perfume para vim me ver. Conversavamos tanto que nem viamos as horas passar. Já tinhamos até nossos lugares favoritos. Quando não sentavamos na area de uma casa abandonada na minha rua, ficavamos andando pelas ruas do condominio. Depois de umas quatro semanas, Valdir tomou coragem e pediu para namorar comigo, disse que gostava de mim. Eu confessei para mim mesma que também gostava dele. Ele era meu único amigo e eu gostava de sua companhia. Porém, fiquei assustada com a ideia de namoro. Eu não tinha a menor ideia de como uma namorada tinha que ser! "E eu ia ter que beija-ló, não ia?", pensava na minha cabeça. Morria de medo do momento. O que eu ia fazer com meus lábios quando tocasse os deles? Então, uma noite, Valdir tomou coragem (ele era tímido também) veio de leve e tocou minhas mãos, depois meus braços e por último chegou nos meus lábios. O beijo foi rápido. Eu estava nervosa e ele também.
E foi assim que começamos a namorar e descobrimos muitas coisas. E esse namoro durou pelo menos uns dois anos.
Minhas amigas chegavam em mim e diziam: Você namora o Valdir? Ele é muito feio.
Eu não ligava. Gostava do Valdir, a gente curtia as mesmas coisas e conversavamos mais que namorava. Valdir merece ser lembrado. Valdir me ensinou a beijar. Me ensinou a namorar. E foi o único namorado até hoje que teve coragem de pedir para o meu pai para namorar comigo! Por isso, ele merece um capitulo, sim.

Paixões, namoros e rolos - Parte I

Minha primeira paixão foi um cara de 30 anos. Eu tinha uns onze, eu acho. Ele era amigo do meu pai. Não era bonito, mas, eu achava ele lindo. Gostava do jeito que ele contava histórias, sempre sorrindo. E também da voz dele carivante. Nessa epóca eu morava em São Paulo. Quando ele vinha, de longe eu já sabia que era ele. Sempre com seu cigarro e sua voz reconhecivel. Sentava na sala, pedia café e ficava horas e horas contando histórias para meu pai e para minha mãe. Eu atenta prestava atenção em cada detalhe. Deixava as bonecas de lado (brinquei de boneca até uns 13 anos) e corria para ouvir o Lauro. Ele claro, me via como criança, dizia que eu estava cada dia maior, cada dia mais bonitinha. E eu sonhava todas as noites com meu casamento com ele (imagine só quando eu fizesse 18 ele teria 37!).
Uma vez minha mãe começou a perceber que eu estava muito interessada no Lauro. Ficava perguntando dele, falando o nome dele o tempo todo. "Ah, foi o Lauro que disse" e isso e aquilo. Então minha mãe começou a dizer que ele era velho, para mim tomar cuidado e etc...coisas de mãe! Mas, eu nem dava ouvidos. Estava decidida: eu amava o Lauro. Quando sabia que ele ia aparecer me arrumava, passava batom rosa nos lábios. Nisso, ele com certeza tinha umas cinco mulheres por aí, por que fazia o estilo peão mulherengo. E jamais me veria como mulher, para ele eu era só mais uma criança!
Mas, eu não queria saber, queria ver o Lauro lá em casa, pedindo café, contando histórias e acedendo seu cigarro. Ás vezes eu ficava triste porque ele não ia lá em casa. Ou ás vezes passava por ele sem falar um "Oi", ficava com raiva porque ele não me via como mulher!
Agora, eu entendo. O que eu sentia pelo Lauro, não era paixão e estava longe de ser amor. Era só admiração mesmo. Porque na verdade eu nunca tinha conhecido um homem sem ser o meu pai. E meu pai para mim não era um homem, era meu pai. O pai que contava historias para mim dormir e me dava beijos na testa todas as noites. E como meus tios e todos os homens da minha família moravam em Brasília, eu não tinha contato com nenhum homem de verdade. Lauro foi o primeiro homem que conheci de verdade, o primeiro que tive contato. Os outros eu só via de longe na rua. O Lauro foi chegando, indo na minha casa e aí vi como um homem falava, como fumava um cigarro, como se sentava e me apaixonei pela figura de homem que ele representava.
Mas, para esquecer o Lauro foi um custo só! Acho que só esqueci ele quando vim definitivamente para Brasília. Aí a figura do Lauro foi ficando lá para trás...para bandas de São Paulo. E eu fui conhecendo outros homens na minha vida.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Os breguetes

Sábado fiz uma média para minha mãe e não sai de casa. Mas, domingo era outro dia.Marcamos presença em uma social.  Churrasco, misturado com bebida, misturado com muita música e altos breguetes. Marly inventou essa palavra como referencia para rolos, fofocas, novidades, festas e etc, aí pegou mesmo. A Jeh e o Marcos terminaram o namoro no sábado. Quando a gente chegou na festa lá estava ele com outra garota. Esse foi o primeiro breguete que rolou.
Jeh – Eu sou mais bonita que ela não sou amiga?
Marly – Claro que é. Você não é linda, mas, é bonita sim.
Jeh – O que?
Eu – Relaxa amiga, você é muito mais bonita que ela. Não liga para ele, finge que você não conhece ele.
Resultado: Jeh ficou com uns três garotos na festa., inclusive o Adrian (Ela ainda pediu permissão para mim, imagina só!)
O Marcos ficou muito bravo e morrendo de ciúmes e ainda pagou king Kong chorando para os amigos.
Segundo breguete. Marly ficou finalmente com um garoto que ela queria ficar desde o sábado passado na festa do Clube. Segunda ela estava feliz da vida por isso.
No outro dia foram só os comentários no Facebook. Todo mundo falando dos breguetes que rolou no domingo.
Conclusão: A turminha dos breguete se diverte para caramba.
P.S: Por isso que é bom ser jovem.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Sincera!

Ele: - Quer terminar?
Eu: - Não sei se quero. Gosto de você.
Ele:- Qual o problema então?
Eu: - Quero poder sair com as minhas amigas, ficar com alguns garotos bonitos que a gente encontra nas baladas.
Ele: - Então você quer terminar comigo para ficar com outros garotos?
Eu: - Não. Quer dizer, talvez seje isso.
Ele: - Então você não gosta de mim.
Eu: - Gosto, claro que gosto. Gosto de ficar com você, sair com você, tranzar, assistir filme. Você é bonito. A gente nunca briga, você me faz bem.
Ele: - Não, estou entendo você. Fala que gosta de mim e quer ficar com outros garotos?
Eu: - Quero ser um pouco mais livre, me divertir mais. Beijar outras bocas.
Ele: -Você não quer nada sério é isso.
Eu: - Sei que já estou velha, afinal, tenho 23 anos...Mas, ainda não tenho cabeça para relacionamento sério, para pensar em casamento, para ficar só com você.
Ele: - Você tem saudades de ser solteira é isso?
Eu: É...Quer dizer, talvez. Ah...Já não sei mais.
Silêncio.
Ele: - Então é melhor a gente terminar logo o namoro.
Eu: - E se eu me arrepender e se não conseguir ficar sem você. Afinal, você é o homem que devo me casar, eu sinto isso. E se eu cometer um erro.
Ele: - Eu te amo e tenho certeza disso.
Eu: - Desculpa, o problema não é você. É minha cabeça, eu sou indesisa. Sou confussa. Imatura.
P.S: Imagine se eu pudesse dizer isso para ele! Acho que nem sempre a gente deve ser sincera.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Odeio MENTIRAS, mas, faz parte do PROCESSO

Fomos para a festa do Willian sábado. Foi em um clube. 
Inventamos o maior plano três dias antes para ir nessa festa. Eu e Marly ficamos bolando o que iamos dizer para minha mãe para ela não desconfiar de nada. A mãe da Marly tava viajando, então, com ela não teriamos problemas. Então, disse para minha mãe que eu ia dormir na casa dela. Eu não gosto de mentir pra minha mãe, na verdade eu nunca minto para minha mãe, prefiro dizer a verdade para não ter problemas, mas, dessa vez preferi emitir a verdade, porque se não ela iria implicar, tudo porque tem três finais de semana seguidos que chego de madrugada. Ela acreditando que eu iria estar na casa de Marly, não iria se preocupar por eu estar na rua e não iria encher o saco no dia seguinte. "É até engraçado uma garota de 23 anos ter que mentir para a mãe para poder sair", Marly, me dizia o tempo todo. E o pior é que ela tem razão, mas, mãe é mãe, não importa a idade do filho.
Dessa vez eu tive sorte e o plano deu certo. Fui para a festa, que inclusive, devo ressaltar foi MARA! Voltei ás 4h00 e dormimimos em um hotel . De manhã, Marly foi para a casa dela e minha mãe nem sequer desconfiou de alguma coisa.
Mas, de verdade, essa foi a´última vez que menti para minha mãe. Imagine se alguma coisa tivesse acontecido? Ia ser super ruim e extressante. Mas, graças a Deus tudo deu certo.

PS: Até agora não acredito que tudo deu certo. Mentiras nunca dão certo, acho q essa foi premiada!

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Vômito e amizade

Marly fica muito louca quando bebe, falando muito e alto, contando segredo das amigas. A gente estava no aniversário do Richard sábado quando ela começou a virar copos de Ypioca de Guaraná. Eu e a Jeh, também estavamos bebendo, mas, não com tanta rapidez como ela. Quando chegamos na festa nossos cabelos ainda estavam arrumados, a roupa ainda no lugar e tinhamos maquiagem. Mas, aí alguém trouxe a maldita bebida...Um copo, dois copos, três copos. Enquanto eu e Jeh ainda estavamos no terceiro copo, Marly já virava o quinto ou o sexto. Em um momento ela disse no meu ouvido:
- Já estou tonta, faz um tempo que não bebo.
- Então vai com calma, para de ficar virando. - dei a dica.
Mas, não adiantou, ela só parou de beber quando secamos a garrafa. Depois, alguém veio com cerveja. A gente não toma cerveja, mas, nessas horas não reparei se Marly dava gole na cerveja também. Dançamos muito. Eu mal consguia ver as pessoas ao redor. Aí Any, a prima de Marly chegou com uma galera. Eles trouxeram Narguilé e as meninas engataram a fumar. Tinha um sofá na sala. Em um certo momento sentamos. Depois não sei como fomos parar em um quarto. Jeh e Marly foi e uns garotos entraram atrás delas. Fui atrás para ver o que eles iam aprontar.
- Ei, posso saber o que está rolando aqui? Minha amiga está bebada não aproveitem dela! - disse brincando, como todo mundo se conhecia nem que fosse de vista sabia que nada de grave poderia ocorrer com Marly.
Aí, Marly disparou a contar um monte de coisas para a galera. Super sem noção. Soltou que Jeh tinha traído o namorado com alguém...E que eu tinha chamado o Agenor de gostoso. E ele estava lá e olhou para minha cara...Fala sério!
- Não liga, para ela, ela está bebada! - tentei concertar.
- Cala a boca garota! - exclamou Jeh tapando a boca de Marly.
Ela dizia sem parar é verdade, é verdade.
Saí do querto morrendo de vergonha. Então descobri que a Marly quando está bebada  acaba soltando coisas que não deve....
Depois da casa do Richard decidimos ir para a casa do Antônio Luiz. Tinha uma socialzinha lá. Mas, no caminho Marly vomitou no carro. Fomos a casa do Antônio Luiz limpar a sujeira. Depois ela disparou pela a rua dizendo que ia embora até ser abordada por policiais. Rimos muito da cara dela. Também encontramos o namorado da Jeh e eles começaram a discutir como sempre.
Consequencia: Passei o domingo de ressaca limpando o carro.
A Marly me ligou de manhã avisando que estava viva e perguntando o que tinha acontecido.
Só ela mesmo para me fazer limpar vomito e dar boas risadas!
Mas, prometemos que vamos aprontar menos a partir de agora. Vamos ver até quanto tempo essa promessa vai durar.

sábado, 3 de setembro de 2011

Baladas, baladas e baladas

Quem é q liga para a música alta q está tocando? Que música é essa mesmo? - pensei, depois de dar mais um gole no copo de vodka.
Luzes coloridas, fumaça. A única coisa que eu estava enchergando era o movimento das pessoas ao redor. Mexiam soltas no ar. Uma dança boa, mas, sem ritmo qualquer.
Marly trouxe outro copo de bebida. Dessa vez vodka com limão.
Nem perguntei o que, que era tomei o copo da mão dela e dei o primeiro gole.
- É caipirinha! - Ela disse sorrindo.
Hummm....q bebida boa essa. Agora só vou tomar caipirinha - pensei.
Um funk alto começou a tocar. Algumas garotas foram dançar apoiadas no carro de som, que estrondava uma música alta. Entre, elas, a louca da Deby, a mais inconsequente da roda de amigos.
- Vamos dançar - Marly me chamou me puxando para a pista.
Meus pés estavam em carne viva uma hora dessas, mas, fui pq precisava dançar aquela música. Já era quase duas da manhã. E eu já fazia um tempinho q estava tonta. Era o efeito louco do alcóll.
Dancei, dancei. Então desci parar um pouco.
Fazia um tempo que reparei q um garoto estava me olhando. Não sabia o nome dele, mas, sabia que ele morava lá para as bandas do meu condominio.
Fui até o corredor, onde tinha um espelho para olhar para minha cara de bebada.
Então, Cristian (descobri seu nome mais tarde) me surpreendeu atrás de mim, bem pertinho, quase me beijando.
- Você sabe que faz horas que estou te observando, não sabe?
- Sério? Não, não vi não. - Claro, nessas horas a gente tem que menti.
Cristiano não era bonito, mas, era charmoso. E aquele negocio dele falar assim quase sussurando no meu ouvido foi se misturando com o efeito doce do alcool.
- Eu quero ficar com você essa noite.
- Mas, não posso. Tenho namorado - menti para me livrar dele.
Mas, eu tentava resistir ao seu perfume, sua boca já colada na minha. Mas, as sensações que o alcool causa no organismo são incontrolaveis! Quando vi já estava nos braços dele. Sentindo suas mãos, seu perfume em mim. Nossos lábios e o gosto de alcool. Lá longe, bem longe, escutava uma música quase que impercepitivel... Mas, no momento queria só sentir aquele beijo.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Meu amor maior

Agora ficou só as lembranças...
As lembranças de um amor quase possivel
Doce e amargo

Agora estou aqui
Sem você em uma imensidão de silêncio
Que invade a minha alma

Tento te esquecer, mas, meu coração está partido
Eu só queria ter você aqui
Ver seu sorrisso novamente
Eu faria qualquer coisa por você
Para ter apenas alguns minutos ao seu lado

Quando é que essa dor vai passar?
Uma dor que afoga meu peito e sufoca minha alma
Porque quando penso em você, você está longe.
Então fecho os olhos...
Ah, se eu pudesse arrancar você do meu coração...
Mas, você sempre será meu amor maior.



Foi assim...

PRIMEIRO ATO - O começo
Quinta-feira, 14 de julho.
Depois de algumas conversas no MSN, nos encontramos na esquina do condominio da casa dele. Ele entrou no carro. Percebi q queria me dar um beijo, mas, dei uma de desintendida.
Perguntei - Para onde vamos?
Ele: - Tem um lugar ali do lado da minha casa.
Pensei: "Mas, q safado ele quer me levar para o escuro". Mas, não disse nada, simplesmente apaguei as luzes do farol e fui. Minhas pernas tremiam. Desde quando saí de casa., meu coração não parava de bater acelerrado. Afinal, sempre fui apaixonada por ele de certa forma.
Ele passou para o banco de trás. Eu também fui. Então ele me beijou. E tudo parecia um sonho. O mundo a nossa volta não parecia existir e tudo girava.
Ele: - Vamos combinar uma coisa?
Eu - Diga.
Ele: Não é para ninguém se apaixonar por ninguém. Para ninguém sair machucado nessa história.
Eu - Pode ficar tranquilo não vou me apaixonar por você, repondi. Mal sabia ele q ele era uma paixão antiga. Um sonho q agora se realizava.
O mundo poderia acabar ali, que eu não me importava. Ficar ao lado dele era a única coisa que eu queria. Ouvir a voz dele, ter a atenção dele por alguns minutos era a coisa mais valiosa naquele momento. Fazer ele sorrir com minhas palavras bobas, meu ar de superioridade e as palavras frias q saia dos meus lábios. Pra que dizer para ele q sempre fui apaixonada? Para ele fugir? Garotos só querem curtir. E eu precisava fingir que também só queria curtir. Precisava ser fria até o momento e fingir que não me importava com ele.

SEGUNDO ATO - Doce entrega
Sábado, 16 de julho.
Sabia que o veria, pois eramos amigos e tinhamos amigos em comum. Meu coração esperava impacientemente. Queria ver ele, nem que fosse de longe. Não aconteceu nada mais que beijos na quinta-feira, mas, eu estava disposta a fazer tudo por ele. Mandei fotos minhas para o celular dele, para saber sua reação. Funcionou. Ele me mandou uma mensagem marcando encontro a noite.
Ficamos de novo. Mal conversavamos, tinhamos pouco tempo para ficar juntos. Ele estava certo. Eu já estava apaixonada. Ele não era bonito, mas, eu ficava feliz só de ver ele, só de ouvir a voz dele e aqueles minutos eram preciosos, eram tudo. Então, em silêncio entreguei a ele meu coração e minha alma como um ato de paixão extrema.

TERCEIRO ATO - Doce e amargo
Quarta-feira, 20 de julho.

O amor é isso, doce e amargo. Os momentos são doces, mas, o sentimento é amargo como o fel. E foi assim que mergulhei nesse ato de amor intenso de paixão extrema. Primeiro comecei a achar que ele estava gostando de mim, por que ele me ligou na segunda-feira e fiquei surpresa com essa atitude. Ele queria se encontrar comigo, para se aproveitar de mim, só para curtir ou simplesmente para ter companhia, não importva o porque eu só queria estar do lado dele,  ter a presença dele. Depois disso nos vemos duas vezes na casa dele. Estava passando jogo na TV. O tempo parecia ter congelado. Eu estava ali com seu sorrisso, com sua voz, em seus braços.
Eu estava decidida que iria lutar por ele, fazer ele se apaixonar por mim, gostar de mim de verdade.
Mas, o amor é doce e amargo. Não, na verdade o destino é amargo, por que o destino o tirou de mim mais uma vez. Me pregou uma peça. Tem mais de um mês que eu não o vejo. A gente conversa, mas, ele não sabe até hoje que ele para mim é mais que um amigo. Talvez o meu maior amor por toda vida.